sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

The Killers - Day and Age


The Killers em pouco tempo se tornou uma das bandas mais apreciadas no cenário musical mundial. Em 4 anos, já venderam mais de 12 milhões de discos. Agora, em seu terceiro disco, o grupo de Las Vegas mostra que veio pra ficar e que ainda tem muita coisa boa para oferecer ao público.

Após uma fórmula bem-sucedida em Hot Fuss, com teclados fortes e músicas empolgantes e um álbum todo pomposo em Sam's Town, Day and Age chega como um trabalho muito bem produzido e apostando em alguns ritmos diferentes do que a banda já fez. Começando com a inspiradora Losing Touch, o cd segue pela faixa Human, o primeiro single, com fortes batidas eletrônicas. Os fãs mais puristas torceram um pouco o nariz, achando que o caminho a ser trilhado seria o dos sintetizadores. Mas as músicas seguintes vêm para comprovar que os fãs estavam errados. Spaceman tem toda a levada empolgada do The Killers, e tem cara de single. A primeira mudança que se sente de verdade na sonoridade vem com Joy Ride, com uma melodia toda cheia de "swing", alegre e dançante. Bem dançante. A Dustland Fairytale tem um início calminho, que vai se intensificando. This Is Your Life é uma das minhas preferidas, com um jogo de vozes interessante e uma melodia "doce". I Can't Stay é muito bonita, com uma levada de violão em meio a alguns efeitos e uma batida
light, com direito a instrumentos de sopro mais pro final. Neon Tiger, segundo o próprio Brandom Flowers, foi escrita enquanto ele pensava em MGMT. Faz todo sentido. Mas com pitadas de The Killers bem claras, obviamente. The World We Live In é ótima, toda "multi-colored FLOWERS". A última música do cd, Goodnight, Travel Well, é uma das únicas músicas "épicas" da banda. No começo confesso que tinha uma e outra ressalva com relação a ela, mas isso já foi superado. São daquelas músicas executadas sem pressa, explorando cada variação até saturar, mas sem passar do ponto no fim das contas. Há ainda duas músicas bônus, A Crippling Blow e Forget About What I Say, que também são legais para complementar o álbum, sem compromisso.

Day and Age, pra mim, é o melhor do ano.

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